segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Muitas portas, uma escolha...



Muitas portas, uma escolha...


 Todas as portas que vejo
Há sempre uma penumbra,
Não sei se me falta coragem;
Ou destreza alguma.

Medo sei que não é
apenas indagações
do que há de vir,
mas, se bem que,
diante do que já veio
qualquer porta
não revelará segredo maior.

Não há tempo para escolher.
Não existe porta que não seja
para entrar e sozinho.
E lá dentro no escuro,
é preciso enfrentar
os  velhos porões,
espanar a poeira.
E no silêncio
apurar o novo
e abrir a janela,
mas sem nunca esquecer
antes de fechar todas as outras
da porta,
que escolhi;
continuar!

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