segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Onipresente
Quem és tu senhor tempo?
Que bate à minha porta
e sem pedir licença
Manda,
Comanda,
embriaga
e enfeitiça.
Nossa memória é sua serva
até que
nos consome
destrói,
enruga,
Trinca,
Corroí nossos ossos,
acorrenta nossas forças e
nos faz escravos.
Como o senhor é implacável.
Não perdoa erros.
Ninguém o conhece.
Não o toca.
Não o sente.
Faz-se misterioso.
Se o convidamos no ontem,
Já passou(perdeu a graça).
No hoje,
estão todos presentes(sem graça).
E não me atrevo no amanhã(qual é a graça).
Estamos a sua mercê
detentor de nossa história.
Pobre de nós.
Karla Mageste de carvalho Matos.
Afinidades
Genuíno?
Conheço,
é primo meu,por parte de pai.
Andrelina é
comadre de minha mãe,
Juraci é
mulher do falecido joaquim.
Estelina é
sobrinha do Pitoco,lá da virada.
Compadre
Gomercino é tio-avô de Adelaide.
Juca lá do córrego
da mata é padrinho da minha
menina mais
nova.
Tunico?
Bem,
Tunico né nada
não,
apenas
conhecido.
Karla Mageste de
Carvalho Matos,21/11/2015
Aridez
Eu confundo a chuva
Com lembranças.
Talvez
porque as duas
coisas
embora distintas
substanciais
denotam a
mesma sensação
corta
uma a
alma
outra
esfria
o corpo
que sem emoções
perde o
viso,
enquanto
que a
lembrança
mata a alma em silêncio e ninguém
vê
a chuva
banha em
lágrimas
um corpo
incomodado
o
deserto de uma e outra
é o
mesmo
árido.
Karla
Mageste De Carvalho matos Em 9/11/2015
00:15H
Brinquedo
Que é isso menino?
Que barulho
é esse menino?
Que roupa suja
é essa menino?
Que barro
é esse menino?
Que poeira
é essa menino?
Que roupa rasgada
é essa menino?
Responde menino.
Calma mãe,é meu
brinquedo.
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Fifty...
" Seiscentos e sessenta e seis...
A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa
Quando se vê, já são 6 horas...
Quando se vê, já é 6ª feira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
Seguia sempre, sempre em frente...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Mário Quintana.
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