terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Dó de doer...



           Dó de doer...



  Dó que o vestido rasgou,
 que o carro estragou,
 que o amor acabou,
 que a carta não chegou,
 que o bilhete voou,
 que o menino chorou,
 que a noite se foi,
 que a luz apagou,
 que o amigo partiu,
que a florista fugiu,
Dó do que não se viveu.
Da fonte que secou.
Da história que não terminou
Da possibilidade que findou.
Da saudade que ficou.
Dó,
Dó?
Dói!...



                                    Karla  Mageste

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